Boas notícias que gostamos sempre de ler e que fazem bem ao nosso corpo e mente!
- begoodmust
- 31 de out.
- 5 min de leitura
Sabia que as notícias boas ajudam a aliviar a angústia de ouvir artigos incómodos? Isto é o diz um estudo estudo feito por Kathryn Buchanan.
A vitamina D pode ajudar a superar o inverno

O Dia Mundial da Vitamina D, a 2 de novembro, chama a atenção para a importância da suplementação durante os meses mais frios. Falta de sol afeta humor, sistema imunitário e equilíbrio do organismo
Com os dias mais curtos e a menor exposição solar, o corpo tende a produzir menos vitamina D, um nutriente essencial para o equilíbrio imunológico e para a saúde óssea.
“Embora a exposição solar seja a principal forma natural de obtenção de vitamina D, fatores como uso de protetor solar, tempo limitado ao sol, poluição e características individuais podem dificultar a sua síntese adequada. Por isso, a exposição insuficiente ao sol pode contribuir para a redução dos níveis desse nutriente, essencial para o funcionamento adequado do sistema imunitário. A suplementação de vitamina D pode auxiliar na manutenção desses níveis, favorecendo a saúde musculoesquelética, as funções cardiopulmonares e a modulação inflamatória”, explica Lucila Santinon, nutricionista da Vitafor.
De acordo com um estudo conduzido pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) e publicado na revista científica Food Chemistry, cerca de 94% da população adulta e idosa em Portugal apresenta ingestão alimentar de vitamina D abaixo dos valores de referência. Os investigadores alertam que esta carência representa uma lacuna nutricional significativa, com possíveis implicações na saúde óssea, imunológica e metabólica.
A vitamina D é composta por cinco formas — D1, D2, D3, D4 e D5 — sendo a D3 a mais importante para a saúde. Entre 80% e 90% da vitamina D3 é produzida pelo organismo através da exposição solar (absorção dos raios UVB), enquanto o restante provém de alimentos e suplementos — estes últimos sempre sob orientação de um profissional de saúde. A vitamina D atua em diversas funções essenciais, como a absorção de cálcio no intestino, fundamental para a saúde dos ossos. Num contexto em que as pessoas passam cada vez menos tempo ao ar livre, a suplementação torna-se uma aliada importante para manter níveis adequados durante todo o ano.
Em 2023, o Grupo de Estudos da Osteoporose e Doenças Ósseas Metabólicas da Sociedade Portuguesa de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo (SPEDM) reforçou a importância da suplementação, recomendando-a a todas as pessoas com mais de 65 anos, pessoas com obesidade, grávidas, bebés prematuros e adolescentes com amenorreia — grupos especialmente suscetíveis à deficiência de vitamina D.
Radiofrequência: uma aliada do rejuvenescimento

Segundo a BodyConcept, a radiofrequência é um tratamento que utiliza ondas eletromagnéticas para aquecer as camadas profundas da pele de forma controlada. Este aquecimento estimula a produção de colagénio e elastina, duas proteínas fundamentais para a firmeza e elasticidade cutânea.
Com o envelhecimento natural, a produção destas proteínas diminui, o que resulta em flacidez, rugas e perda de definição. Ao desencadear um processo de regeneração natural através do calor, a radiofrequência promove um lifting progressivo da pele, sem necessidade de intervenção cirúrgica.
Os resultados surgem gradualmente e continuam a evoluir nas semanas e meses seguintes ao tratamento, à medida que o novo colagénio se forma. Este processo natural é uma das grandes vantagens da técnica, garantindo que a transformação seja harmoniosa e respeite as características únicas de cada pele.
No rosto, a radiofrequência tem demonstrado eficácia na redução de rugas e linhas de expressão, na melhoria da flacidez facial e do pescoço, na reafirmação do contorno do rosto e na promoção de uma pele mais luminosa e uniforme. É particularmente procurada por quem deseja recuperar a definição facial perdida com o tempo.
No corpo, a tecnologia contribui para a redução da celulite, melhoria da textura da pele e reafirmação de zonas com flacidez, como abdómen, braços e coxas. Também promove a melhoria da circulação e do aspeto geral da pele, sendo uma opção interessante para quem procura resultados globais sem procedimentos invasivos.
Este tratamento adapta-se a homens e mulheres que procuram prevenir ou atenuar os sinais de envelhecimento. É particularmente eficaz a partir dos 30 anos, quando a produção de colagénio começa a diminuir, mas também apresenta bons resultados em peles mais maduras. Uma das vantagens mais apreciadas é a ausência de tempo de recuperação, permitindo que se retome a rotina diária imediatamente após cada sessão.
Os efeitos começam a ser visíveis desde as primeiras sessões. Para resultados consistentes, habitualmente recomenda-se um protocolo entre quatro a oito sessões, seguido de sessões de manutenção periódicas.
Na BodyConcept, a aplicação de radiofrequência é realizada através de uma abordagem individualizada garantindo não apenas a segurança e eficácia do tratamento, mas também que os resultados alcançados são os mais adequados a cada tipo de pele e objetivo estético.
Como evitar os efeitos do “jet lag sazonal” com a mudança para o horário de inverno

A mudança para o horário de inverno parece uma alteração insignificante, mas, na realidade, tem um impacto significativo no organismo. Alterar o relógio biológico apenas uma hora é suficiente para causar um desequilíbrio temporário nos ritmos circadianos, responsáveis por regular o sono, a temperatura corporal, a secreção hormonal e o metabolismo, provocando sintomas semelhantes a um ligeiro “jet lag”.
“Dormir pior, sentir-se mais irritável ou ter dificuldades de concentração são reações comuns nos primeiros dias após a mudança da hora. O organismo precisa de um breve período de adaptação para reajustar o seu relógio interno e sincronizar-se com as novas horas de luz”, explica Begoña Suárez, chefe do serviço de Psicologia do Hospital Blua Sanitas Valdebebas, centro que pertence à rede ibérica de hospitais pertencente à seguradora BUPA.
A resposta à mudança não é igual para todos. “Algumas pessoas são mais sensíveis às alterações do ritmo biológico, sobretudo aquelas que têm rotinas muito rígidas ou que já apresentam uma maior vulnerabilidade emocional. Nestes casos, o impacto do novo horário é mais acentuado e exige um período de adaptação mais longo”, acrescenta Begoña Suárez.
“Estes desajustes não devem ser motivo de alarme, mas é importante levá-los a sério. Estar atento aos sintomas e, se necessário, procurar apoio de um profissional permitem adotar estratégias personalizadas para recuperar o sono e o equilíbrio emocional, reduzindo o impacto da mudança horária na saúde mental”, explicou María Calle, psicóloga da Blua de Sanitas.
Perante esta situação, os especialistas da Sanitas recomendam um conjunto de medidas práticas para facilitar a adaptação ao novo horário e proteger o bem-estar físico e emocional:
Ajustar o sono de forma progressiva. Como na mudança para o horário de inverno implica atrasar o relógio uma hora, é aconselhável, sempre que possível, deitar e levantar cerca de 15 minutos mais tarde todos os dias durante a semana anterior à alteração. Desta forma, o corpo adapta-se gradualmente ao novo ritmo, evitando a sensação de sonolência ou cansaço nos primeiros dias;
Expor-se à luz natural. A luz solar é o principal regulador do relógio biológico. Realizar atividades ao ar livre pela manhã ou manter as persianas abertas durante as primeiras horas do dia favorece a produção de serotonina e ajuda o corpo a reduzir a secreção de melatonina quando necessário;
Evitar ecrãs e estimulantes antes de dormir. A exposição à luz azul de telemóveis, tablets ou computadores pode interferir na produção de melatonina e dificultar o adormecer. É também recomendável evitar o consumo de café, álcool e refeições ao final do dia, uma vez que podem afetar a qualidade do sono;
Manter horários regulares para as refeições e exercícios. Comer e fazer exercício sempre às mesmas horas reforça os ritmos internos do organismo. Esta regularidade melhora a qualidade do sono, favorece um metabolismo equilibrado e contribui para uma melhor gestão da energia durante o dia;
Promover rotinas relaxantes à noite. Adotar hábitos tranquilos antes de dormir, tais como ler, ouvir música calma ou praticar exercícios de respiração, ajuda o corpo a reduzir o nível de ativação e a preparar-se para o descanso. Tomar um banho morno ou criar um ambiente com luz ténue também facilita o sono.





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