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“Bzzz”... Sabia que a Terra só duraria quatro anos se não existissem abelhas?

Dia 20 de maio assinala-se o Dia Mundial da Abelha, elemento sem o qual o planeta Terra não sobreviveria mais de quatro anos. Na realidade, quase metade dos portugueses (47%) desconhece este panorama. Ajudar este pequeno, mas imprescindível inseto, é bastante fácil e a TaskRabbit, plataforma de serviços faz-tudo, explica como.

Da próxima vez que ouvir um “bzzz,” lembre-se que muita da nossa comida depende significativamente da polinização natural de insetos, como é o caso das abelhas. Sem esta ação, cerca de um terço das colheitas teriam de ser polinizadas de outra forma, ou sofreriam uma queda drástica na sua produção. De igual forma, muitas plantas selvagens (entre 60-90%) carecem de polinização animal para se reproduzirem, por isso outros ecossistemas e habitats selvagens também acabam por, direta ou indiretamente, depender de insetos polinizadores. A presença de uma colónia de abelhas também funciona como um excelente indicador da saúde de um ecossistema: quanto maior o número destes insetos e o tempo que perdurarem num local, maior a sua saúde. As abelhas são insetos bastante sensíveis e com pouca tolerância a alterações climáticas. Desta forma, é vital que o ser humano aprenda a conviver com elas e, mais importante, a contribuir ativamente para a sua sobrevivência e reprodução. Pequenos gestos, como ter um pequeno jardim ou adicionar uma pitada de açúcar e água (nunca mel!) fazem a diferença. Ciente deste problema, a TaskRabbit juntou-se à Catarina Barreiros, fundadora da loja Do Zero, e à Rita Tapadinhas, mais conhecida como a voz ativa por trás do perfil Plant.a.choice, para reunir conselhos e práticas para ajudar este precioso inseto e como ser mais 'bee-friendly’.


Plantar prímulas, budleias ou Flor-de-mel, calêndulas (bem-me quer), manjericão, funcho, orégãos, alecrim, tomilho ou hortelã-pimenta, já representa um contributo para o ecossistema das abelhas.

Catarina partilha aquelas que para si são as dicas mais importantes e facilmente colocadas em prática:

Construa um abrigo para abelhas - Como a grande maioria dos invertebrados, as abelhas precisam de um sítio para criar ninho e hibernar. Neste sentido, é possível criar um abrigo de raiz ou comprar um hotel para abelhas. Depois basta pendurá-lo num local com sombra e ver os pequenos insetos a voar durante a primavera e o verão.

Ajude uma abelha - Durante o verão é comum encontrar uma abelha solitária sem se mexer no chão e, embora possa parecer morta, as hipóteses de que esteja apenas exausta e a precisar de uma mão são grandes. Nestes casos, basta misturar duas colheres de sopa de açúcar branco - de preferência granulado - com uma colher de água, e colocar a mistura perto da abelha para que ela se possa servir.



Rita Tapadinhas comenta que ter pequenas plantas de ervas aromáticas em casa, tais como orégãos ou hortelã, é um ótimo ponto de partida, uma vez que produzem alguns dos néctares preferidos das abelhas, ao florescer. Eis as dicas que a Rita destaca:


Tenha uma fonte de néctar em casa - Ter alguma variedade de flores, especialmente se tiver um jardim ou canteiro, garante que as abelhas tenham acesso a uma fonte de néctar de março a outubro. Plantar durante o inverno pode ser uma boa solução para assegurar que na primavera terá plantas suculentas. Segundo a TaskRabbit, 74% dos Portugueses não sabem que algo tão simples como plantar prímulas, budleias ou Flor-de-mel, calêndulas (bem-me quer), manjericão, funcho, orégãos, alecrim, tomilho ou hortelã-pimenta, já representa um contributo para o ecossistema das abelhas.

Opte por mel sustentável - Afinal o mel é bom ou mau para as abelhas? Quando feita como deve ser, a apicultura pode ser benéfica para populações selvagens e ainda permitir aos seres humanos desfrutar do mel. Pesticidas são muitas vezes utilizados na agricultura para afastar pragas. As abelhas podem apanhá-los ao realizarem a polinização e levá-los de volta para a colmeia, colocando em perigo a restante população, e podendo afetar a qualidade do mel. Por conseguinte, a compra de mel deve ser tão local quanto possível, de apicultores individuais que pratiquem sustentabilidade.

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