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Não perca a exposição “Human Soul" no Sofitel Lisbon Liberda que "conta" histórias comoventes entre o Homem e o seu meio ambiente!

  • Foto do escritor: begoodmust
    begoodmust
  • há 1 dia
  • 3 min de leitura

No  lounge do hotel Sofitel Lisbon Liberdade, está patente, até 5 de dezembro, a exposição “Human Soul”, um projeto interdisciplinar dos artistas Michel Cam e Anne-Laure Maison, cuja ideia central é explorar a alma humana através do Outro e de uma relação de respeito com o planeta.


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Através de histórias de vida, encontros e testemunhos pessoais, esta exposição - que combina fotografia, vídeo, instalação, colagem e performance - procura estabelecer uma ressonância com o Outro e partilhar os seus encontros e experiências de viagem com outras formas de estar no mundo. Além dessa mensagem importante, também pretende refletir sobre a importância de cuidar do nosso futuro no planeta. É nesse lugar de compromisso com a sustentabilidade e a preservação do meio ambiente que o Sofitel Lisbon Liberdade encontra terreno comum para acolher esta exposição, que ficará um mês no espaço ‘lounge’ do hotel até dia 5 de dezembro.



A cadeia de hotelaria Sofitel tem no seu ADN a cultura como ponte para uma maior ligação com o planeta e para despertar consciências. Deste modo, identifica-se plenamente com a mensagem desta exposição e o objetivo de preservação ambiental. O hotel integra há muito práticas responsáveis que visam reduzir a pegada ecológica, com especial atenção para a proteção dos oceanos, tendo eliminado toda a utilização de plásticos.


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O projeto artístico Human Soul nasceu em 2017 no Sudeste Asiático. Michel Cam e Anne-Laure Maison navegavam a bordo do seu barco-atelier Ilo2, curiosos por estabelecer relações com tribos que vivem à margem da sociedade e descobrir como reagiriam. Imaginaram uma metodologia original centrada na construção de retratos, sob a forma de colagens e na sua instalação à escala da paisagem. Através da arte, conseguiram superar as barreiras da língua e da cultura, criando ligações profundas com os Badjaos, no Bornéu, ou os Tagbanuas nas Filipinas. Com base nesses encontros, foi sendo feito um trabalho artístico, participativo e coletivo, centrado em histórias comoventes entre o Homem e o seu meio ambiente.


Mais do que uma exposição, Human Soul é um projeto social, que procura a inclusão, a revalorização da dignidade de pessoas em situação de vulnerabilidade, resgatar a sua imagem pública, dar voz, criar visibilidade, e oferecer uma “experiência artística coletiva” que gere transformações pessoais e comunitárias.


Quem são os artistas?


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Anne-Laure Maison

 formou-se em design de interiores na Faculdade de Belas Artes de Toulouse e fez um estágio com Helen Mayer e Newton Harrison, no âmbito da exposição L'oeuvre collective, no Musée des Abattoirs. Trabalhou na agência de arquitetura R&Sie, de François Roche. De seguida, decidiu dedicar-se exclusivamente à sua prática artística, após residência no Pavilhão do Palais de Tokyo.


Michel Cam

Aos 26 anos, com um diploma no bolso, Michel Cam partiu de Brest, em França, a bordo do seu monocasco, uma embarcação de casco único. Desta viagem iniciática de mais de 15 anos, nasceu um olhar singular sobre o mundo. Fotografias, filmes e cadernos de notas e de viagem são alguns dos tantos vestígios dessa experiência etnológica.

Desde 2016, o trabalho conjunto dos dois artistas constrói-se ao longo das suas expedições, residências e encontros. A série Human Soul aspira a estabelecer uma ressonância com o Outro. Cada retrato destaca os invisíveis, mostra a génese de uma obra, o encontro suscitado por ela, os laços que ela permite tecer e a linguagem que ela inventa. A instalação efémera in situ também levanta a questão da pegada do Homem no meio ambiente.

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