O puzzle literário mais difícil do mundo é lançado a 24 de janeiro. A Mandíbula de Caim, de Torquemada, é o enigma romanceado escrito em 1934 que se tornou agora um fenómeno de culto. Preço: 14,90€
O mistério policial e mais difícil puzzle literário escrito até hoje vai ser lançado em Portugal no próximo dia 24 de janeiro pela LeYa/ Lua de Papel. A Mandíbula de Caim, de Torquemada, é um enigma romanceado, escrito em 1934 pelo britânico Edward Powys Mathers (conhecido pelo pseudónimo de Torquemada), poeta, tradutor e autor das palavras cruzadas crípticas do jornal The Observer. O livro foi redescoberto pelo curador da Fundação Laurence Sterne e reeditado em 2019 por uma pequena editora britânica, tornando-se imediatamente um fenómeno de culto. Desde então foi publicado numa dezena de países com extraordinário sucesso.
Considerado um dos maiores desafios do mundo, este mistério foi solucionado apenas quatro vezes até à data. Inúmeras tentativas de resolver este difícil e cativante quebra-cabeças têm vindo a ser partilhadas pelos leitores, o que deu azo ao aparecimento de comunidades online expressamente criadas para tentar desvendar o enigma de A Mandíbula de Caim - a nova tendência literária no TikTok e o mistério viral que muitos querem resolver.
As páginas de A Mandíbula de Caim foram impressas numa ordem completamente aleatória, sendo no entanto possível - através da lógica e de uma leitura inteligente - ordená-las corretamente, revelando assim as seis vítimas de assassinato e respetivos assassinos. Com páginas destacáveis, o livro permite que o leitor crie o seu próprio quadro de investigação, envolvendo-se na história e assumindo o papel de detetive. Até hoje, para além dos novos organizadores da obra, apenas três pessoas conseguiram solucionar o mistério de A Mandíbula de Caim.
A Lua de Papel, seguindo uma tradição antiga criada pelo próprio Torquemada, vai oferecer um prémio de 1.000€ ao primeiro leitor que solucionar o mistério e for capaz de se juntar à elite mundial dos amantes de puzzles literários.
Comments