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O Clube dos Anjos: uma comédia negra com muita comida à mistura!

Este filme produzido pela Ukbar Filmes, Clube dos Anjos, chega às salas portuguesas a 1 de dezembro, uma comédia negra de Angelo Defanti, inspirada no romance homónimo do conhecido escritor brasileiro, Luís Fernando Verissimo, sobre a gula e outros pecados mortais que não vai deixar nenhum estômago indiferente…


Ao longo dos anos, as reuniões mensais do Clube do Picadinho, esta confraria que há décadas reúne sete amigos de longa data, passaram de rituais de poder a melancólicas assembleias de fracassados e de promessas não cumpridas. O fim seria o seu único destino digno até à chegada de um talentoso e misterioso cozinheiro que lhes serve magníficos banquetes. Os laços de amizade estão de volta, é a gula como celebração da vida... e da morte.



Uma história mordaz que nos mostra um grupo amigos que se deixa envenenar por um cozinheiro misterioso. A cada velório, a dúvida aumenta: qual é o verdadeiro motivo por trás destas mortes? E, sobretudo, porque é que eles voltam sempre aqueles jantares?

Esta coprodução luso-brasileira, realizada com o apoio do ICA, da Ibermedia e da Ancine, traz ao público português uma satírica interpretação sobre a masculinidade falida interpretada por um conhecido elenco brasileiro composto por atores como Otávio Müller, Matheus Nachtergaele, Paulo Miklos, Augusto Madeira, Marco Ricca, Ângelo Antônio, André Abujamra e César Mello, ao qual se junta o ator português António Capelo.



Não é todo dia que se quer admirar um delicioso quadro de Picasso, ouvir uma crocante sinfonia de Beethoven, ler um suculento Fernando Pessoa ou assistir um apimentado Godard. Mas todos os dias se quer comer. A fome é o único desejo recorrente. A visão acaba, a audição acaba, o sexo, o poder, a juventude acabam. Mas a fome não, a fome continua.Diferente de todas as outras artes, a gastronomia reserva um desafio filosófico único: a plena apreciação de um objeto exige, invariavelmente, a destruição do objeto admirado. É possível admirar a beleza de um prato, observar a composição de suas cores, é possível se inebriar com o aroma dos ingredientes, mas uma comida apenas é contemplada por completo quando exterminada. E com a vida? Como a vida seria apreciada por completo?

Será que também pelo seu fim? Imagine saber com antecedência o dia e a hora de sua morte. O que se alteraria em sua dinâmica e em sua contemplação? Os significados, as relações, as intensidades, as prioridades. O que seria diferente?


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