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Nova geração de pais portugueses é a mais tolerante

O envolvimento ativo dos pais na educação é fulcral para o sucesso das crianças ao longo do percurso académico e também na vida. De geração para geração, este envolvimento parental apresenta características muito diferentes. Para dar a conhecer essas diferenças, a My Nametags, realizou um estudo entre os pais portugueses.

Para os pais portugueses, passar tempo com os filhos e apoiá-los emocionalmente, está no topo das prioridades, sendo que três quartos dos pais inquiridos acreditam que fazem mais esforços para passar mais tempo de qualidade com os filhos (76%) do que os pais fizeram com eles, demonstrando mais amor e afeto pelos filhos (74%), pois insistem em realizar mais atividades em família (69%). Como resultado de todo este investimento de tempo por parte dos pais, 71% revelam que sentem que os filhos podem ser mais abertos e honestos com eles. Lars B. Andersen, Diretor Executivo da My Nametags, comenta: "Na My Nametags estávamos interessados em descobrir como a parentalidade mudou ao longo das gerações porque sabemos que a vida tem vindo a mudar drasticamente nos últimos 30 anos. Embora possa haver menos regras em vigor, isso não significa que os pais não estejam comprometidos. Em vez disso, as famílias de hoje dão prioridade a passar tempo de qualidade em conjunto e a desenvolver as competências transversais das crianças. Novas investigações revelam que os estilos parentais contemporâneos são mais tolerantes, sendo que 16% têm uma abordagem menos rigorosa à parentalidade do que a geração anterior. Existem algumas diferenças acentuadas entre as gerações, no tipo de apoio prestado os filhos, pois enquanto as gerações anteriores eram mais inclinadas a apoiar os filhos em tarefas práticas, ensinando-os a atar os atacadores (55%) e a andar de bicicleta (45%), a geração atual é mais suscetível de passar tempo de qualidade com os filhos.

Todas estas diferenças significativas entre estilos parentais refletem-se na hora de deixar os filhos ao cuidado dos avós com mais de um terço dos pais (39%) a confessar que não se sente confortável. O estudo foi conduzido pela Censuswide em parceria com a My Nametags em junho de 2022, foram inquiridos 500 pais em Portugal.


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