Para assinalar o Dia Internacional da Mulher, YSL Beauté e a APAV vão voltar a colocar na ordem do dia a máxima de que Abuso Não É Amor, a fim de alertar para os sinais indicadores de uma relação abusiva, muitas vezes confundidos com amor.
O programa YSL Beauté Abuso Não É Amor foi lançado em 2020 e ganhou expressão a nível nacional e internacional. Em Portugal, a iniciativa de responsabilidade social já correu o país de norte a sul e, entre 2020 e 2021, formou 3.194 estudantes de 110 escolas e universidades, com o apoio da APAV. A nível global, no total, a iniciativa já impactou 493 000 pessoas de 25 países até ao momento.
O objetivo do programa internacional YSL Beauté Abuso Não É Amor materializa-se na formação para lutar contra a desigualdade de género e a violência por parte de um parceiro íntimo, pretendendo fazer a diferença na vida de todos os indivíduos, especialmente mulheres que são vítimas, criando um diálogo sobre comportamentos abusivos, com foco na prevenção, educação e apoio.
A violência por parte de um Parceiro Íntimo afeta 1 em 3 mulheres a nível mundial
A violência contra a mulher e o abuso doméstico e, em particular, a violência levada a cabo por um parceiro íntimo, é um problema sistémico que afeta desproporcionalmente cerca de 1,1 bilhão de mulheres todos os anos. Em todo o mundo, cerca de 27%––ou um terço––das mulheres de 15 a 49 anos que estão numa relação relatam que foram vítimas de violência física ou sexual por parte de seu parceiro íntimo.
As sociedades globais são em grande parte estruturas patriarcais assentes em poder e controlo. Isto resulta no facto de que as mulheres têm cinco vezes mais probabilidade de sofrer agressões sexuais [1] que os homens. Um outro dado alarmante é que 4 vezes mais mulheres do que homens são mortas por um parceiro atual ou pelo anterior. Nos dias que correm, ainda vivemos num mundo em que mais de 600 milhões de mulheres vivem em países onde a violência perpetrada pelo parceiro amoroso não é considerada crime.
Embora as mulheres sejam as vítimas mais frequentes, a VPI (Violência entre Parceiros Íntimos) não discrimina – pode acontecer com qualquer pessoa, independentemente do género, classe, raça ou nível socioeconómico e ocorre tanto em casais heterossexuais, como LGBTQIA+. Nos últimos anos, devido à Covid-19, a VPI aumentou de 30 a 60% à escala global [1] , tornando o Dia Internacional da Mulher deste ano um momento particularmente importante para destacar a prevalência da violência contra as mulheres e a necessidade de sensibilizar toda a comunidade para este crime, chamando à atenção para o que pode ser feito.
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