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Foto do escritorbegoodmust

Uma colheita tardia que combina bem com patés e foie gras

A Lavradores de Feitoria lançou a nova edição do seu Três Bagos Colheita Tardia. De 2017, é um branco marcado pela untuosidade, complexidade e por um excelente equilíbrio entre a doçura e acidez. Idealmente pensado para sobremesa – de base citrina –, comporta-se muito bem como aperitivo e também a acompanhar patés e foie gras, à entrada ou durante uma refeição.



Com esta edição fica assim completa uma mão cheia de ‘colheitas tardias’, com a estreia a remontar ao ano de 2010 e seguindo-se os anos de 2011, 2015, 2016 e 2017.

Os brancos de colheita tardia são inspirados nos afamados late harvest franceses originários de Sauternes. O Três Bagos Colheita Tardia é produzido na Região Demarcada do Douro, com a casta Sémillon ou Boal do Douro. Um vinho doce bastante complexo na produção e, por isso, nem sempre conseguido ano após ano. A vindima é, como o nome indica, tardia, sendo os cachos, propositadamente, apanhados depois da campanha “comum” e apenas quando há presença do fungo botrytis cinérea. No que toca à vinificação e à fermentação são feitas em cubas de inox, a baixas temperaturas, seguindo-se um estágio em barricas de carvalho francês durante um ano.

No copo, apresenta uma cor brilhante, de palha dourada e viva. É um branco bastante aromático com notas de damasco, alguns citrinos, frutos tropicais e mel, finalizando com aromas de frutos secos, como a noz. Já na boca, mostra-se delicado e elegante, sendo um vinho fresco, não muito doce, e citrino. O seu final é longo, persistente e bastante complexo.


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