Estudo IKEA revela que 85% dos portugueses veem a economia nacional como principal preocupação na sua vida em casa. continuamos a recorrer à casa como um lugar de conforto e segurança, e a probabilidade de nos sentirmos bem na nossa casa é maior quando esta reflete a nossa personalidade.
‘A Vida em Casa 2022’ é a nona edição do estudo da IKEA sobre como as pessoas vivem em casa, antecipando preocupações, tendências e relevância de assuntos sobre a vida em casa. Nesta edição, a IKEA falou com mais de 37 mil pessoas de 37 países, incluindo Portugal, para perceber o que é necessário para transformar uma casa na nossa casa.
No topo das preocupações da vida em casa dos portugueses está a economia nacional (85%), logo seguida das alterações climáticas e das finanças domésticas.
1 em cada 10 pessoas que participaram no estudo antecipam que o aumento do custo de vida possa afetar momentos importantes, como casar e ter filhos, e quase metade (49%) antecipa que os seus hobbies e interesses fora de casa sejam negativamente impactados.
Os portugueses mostram mais preocupação com as alterações climáticas (78%) do que a média global de 37 países participantes no estudo (66%);
67% dos inquiridos em Portugal sentem que a sua casa reflete quem eles são, valor que cai para 56% entre os jovens,
As três principais frustrações em casa estão relacionadas com a desarrumação (34%), realizar tarefas domésticas (30%) e não ter um espaço no exterior (27%).
Só cerca de metade dos inquiridos (53%) afirmam que a sua casa oferece privacidade a todas as pessoas que nela vivem. Este valor cai para 23% para quem vive em quartos alugados.
53% dos participantes do estudo em Portugal considera que os órgãos de comunicação não refletem verdadeiramente a forma como vivem em casa (face a uma média global de 48%)
Os portugueses vivem, em geral, mais preocupados com as questões socioeconómicas e ambientais, comparativamente com a média de 37 países. Esta é uma das tendências mais evidentes retirada do estudo, que analisa os últimos 12 meses.
Durante tempos de profunda incerteza, continuamos a recorrer à casa como um lugar de conforto e segurança, e a probabilidade de nos sentirmos bem na nossa casa é maior quando esta reflete a nossa personalidade. Em Portugal, as pessoas que consideram que a casa reflete a sua identidade (67%) têm o dobro da probabilidade de também a considerarem uma fonte de bem-estar mental. Ainda assim, este resultado revela que este número cai para 56% entre os jovens, o que significa que esta faixa etária tem mais dificuldade em se rever nas suas casas.
Tendências e preocupações da vida em casa
A inflação é um tema muito atual e que também está refletido no estudo. Com o aumento das despesas, os dados revelam os impactos significativos na vida em casa, com 1 em cada 10 pessoas a antecipar que o aumento do custo gerais afete momentos importantes da vida, como casar e ter filhos. Mais de um terço (40%) espera cancelar ou adiar os planos de remodelações da casa, enquanto um quinto (24%) está preocupado com a segurança no emprego.
“Os dados revelam que as preocupações com a economia e o aumento do custo de vida, juntamente com os temas ambientais têm impacto na forma como vivemos em casa e nos nossos planos de vida. Na IKEA estamos, por isso, focados em demonstrar que, apesar de tudo, é possível ter soluções funcionais e sustentáveis para uma melhor vida em casa, de forma simples e acessível.” afirma Paula Figueredo, home furnishing direction leader da IKEA Portugal.
A casa é mais importante do que nunca e a verdade é que as pessoas passam agora mais tempo nas suas habitações: 1 em cada 4 pessoas (27%), por exemplo, confessa que já inventou planos fictícios para ficar em casa, e 35% sentem-se mais positivas em relação à sua habitação, em comparação com o ano passado. O que revela que estes são locais cada vez mais valorizados, como espaço de conforto e segurança.
A casa é um espaço onde podemos ser quem somos
Um fator verdadeiramente diferenciador é conseguir que a casa reflita a identidade de quem a habita. Segundo o estudo ‘A Vida em Casa’, quando sentimos que isso acontece temos 1,5x mais probabilidade de nos sentirmos mais positivos em relação à casa.
Os elementos que mais contribuem para esta identificação, segundo os dados nacionais, passam pelas coisas que as próprias pessoas compram (49%) para a casa e ter espaço para as suas necessidades e interesses (43%). Já as três principais frustrações estão relacionadas com ter a casa desarrumada ou suja (34%), ter de realizar tarefas domésticas (30%) e não ter um espaço exterior (27%), uma das características que tem vindo a ser mais evidenciada desde a pandemia.
A privacidade também foi um dos temas abordados e identificados pelo estudo. Cerca de metade dos inquiridos (53%) afirmam que a sua casa oferece privacidade a todas as pessoas que nela vivem. Este valor cai para 23% para quem vive em quartos alugados. Talvez reflexo desta necessidade de privacidade, 7% das pessoas confessam ter trabalhado enquanto estavam na casa de banho.
Finalmente, de destacar que apenas 6% das pessoas diz preocupar-se com o que os outros
pensam sobre a forma como vivem em casa e que quando gostamos realmente da nossa casa, sentimos que somos capazes de enfrentar melhor os obstáculos que possamos encontrar ao longo da nossa vida.
O estudo ’A Vida em Casa’ da IKEA é o maior relatório do mundo que estuda as várias dimensões da vida em casa. Todos os anos, oferece um ângulo único de como as pessoas se sentem nas suas casas.
Comentários