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Como a meditação pode ajudar acabar com a neura no dia mais triste do ano!

Embora não haja fundamento científico que permita concluir que este seja, efetivamente, o dia mais triste do ano, a Blue Monday é um dia que alerta para a questão da saúde mental. É um tema que está na ordem do dia e a meditação tem-se assumido, cada vez mais, como uma excelente ajuda. A prática de meditação e de yoga têm efeitos imediatos e que se prolongam no tempo, garantindo uma sensação de tranquilidade e de bem-estar.



A terceira segunda-feira de janeiro (este ano no dia 16) é também conhecida como Blue Monday, e é, alegadamente, o dia mais triste e depressivo do ano. O conceito tem origem numa campanha publicitária feita em 2005 por uma agência de viagens britânica – a Sky Travel - a partir de uma complexa fórmula matemática criada pelo psicólogo Cliff Arnall, que combinava fatores como condições meteorológicas, o tempo passado desde o Natal, tempo passado desde o fracasso no cumprimento das resoluções de Ano Novo, entre outros.

Por essa razão, nesta Blue Monday, o Urban Sports Club apresenta cinco dicas para quem quer aprender a meditar.

A melhor altura do dia para meditar

Estamos habituados a que o corpo funcione naturalmente, quase como um on-off. Estamos ligados de dia e desligamos de noite. A meditação pode funcionar como um intervalo entre esses dois estados, apesar de ter de ser sempre uma prática consciente e presente. É benéfico seguir os horários do sol (se possível) e meditar ao nascer e ao pôr do sol. Em alternativa, o momento de acordar e antes de adormecer são também ocasiões em que o corpo e mente estão mais abertos à experiência.

O lugar certo

Não é preciso nenhum acessório para meditar com sucesso. No entanto, é preciso um espaço tranquilo, sem telemóveis a tocar, conversas ou barulhos de fundo que sirvam de distração. É importante criar um espaço que o cérebro reconheça como o lugar onde vai para fazer uma pausa. É essencial que seja possível sentar-se de forma estável e confortável. Estar sempre atento ao equilíbrio, a corrigir a postura ou com desconforto por causa de uma posição incómoda, são fatores que dificultam a prática da meditação. Uma almofada, tapete ou colchão são suficientes, sendo também útil acrescentar velas, uma imagem para focar (sem julgar ou analisar) ou uma música suave.

A posição ideal

Um dos primeiros aspetos em que se deve começar a focar é na respiração. Por isso, é importante arranjar uma posição em que se consiga respirar corretamente e abrir bem o peito. De seguida é essencial sentar-se com pernas cruzadas, aumentando a base de sustentação no chão, mantendo as costas direitas e o pescoço alinhado. Imaginar que uma linha invisível que segue em direção ao céu desde o final da nuca e que puxa para cima, é uma boa tática. Isto costuma ajudar a que naturalmente os ombros se afastem e o queixo fique elevado. De seguida, deixar cair os braços no colo e colocar as mãos uma sobre a outra ou uma sobre cada joelho. Depois, respira-se fundo e relaxa-se os músculos, descontraindo completamente.

Preparar o cérebro

Para quem está a começar a prática é comum ficar agarrado à pressão de não pensar em nada, de esvaziar a mente, e de só pensar nas coisas em que não devia estar a pensar. Um truque que pode ajudar é não mexer os olhos. Se estiverem focados num ponto, (como a chama de uma vela ou uma imagem) o cérebro deixa de conseguir deambular. Se, ainda assim, aparecerem pensamentos invasores, devem ser afastados com tranquilidade e calma.

O tempo que deve durar a meditação

Para os iniciantes não é proveitoso querer ficar uma hora a meditar. Se cinco minutos for o máximo que se consegue, de forma confortável, então cinco minutos é o ideal. A partir daí vai-se aumentando conforme a progressão, sendo que o importante é fazê-lo todos os dias.

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