Clandestino Tinto 2020 e Clandestino Branco 2021 são as mais recentes novidades do produtor beirão Caminhos Cruzados, que assim reforça uma gama que expressa na perfeição o conceito de ‘Novo Dão’, que norteia a empresa desde a sua fundação.
Estes «Clandestino» fazem jus ao nome. Fugindo aos cânones tradicionais, são o resultado de uma grande cumplicidade entre toda a equipa que trabalha na Caminhos Cruzados, revelando-se muito frescos, algo gulosos e até enigmáticos.
Segundo a enóloga Carla Rodrigues, estamos perante vinhos “de baixíssima intervenção”. O lote é feito na vinha, a quantidade de cada casta depende do que o ano proporciona. Encontra-se um equilíbrio de maturação entre as duas variedades e são vindimadas e fermentadas juntas. Depois de terminada a fermentação, estagiam por um breve período, apenas em inox, e são engarrafados de seguida. “São vinhos com grande sentido de lugar e que nos revelam um Dão muito fora da caixa, que exprime uma enorme qualidade através de castas estrangeiras e, por isso, pouco comuns na região”, sublinha.
O Clandestino Tinto 2020 tem a sua matéria-prima nas uvas das vinhas que circundam a Adega da Teixuga, plantadas a 420 metros, expostas a sul e com oito anos de idade. Apresenta cor vermelha rubi com uma presença marcada de frutos vermelhos e negros, na boca revela elegância e harmonia, taninos suaves e frescos, apresentando-se como uma solução perfeita para harmonizar, por exemplo, com bacalhau no forno, pratos de massa, carnes vermelhas e de caça. O teor alcoólico deste tinto é de 13,5%. Preço:. 12, 50 euros.
O Clandestino Branco 2021, provém de vinhas igualmente plantadas na Quinta da Teixuga e apresenta uma cor amarela citrina vincada. O aroma é intenso, frutado e com ligeira tropicalidade. Na boca revela-se elegante, fresco e vibrante, com bom volume e um final muito persistente. À mesa, encontra nos pratos de peixe grelhado, mariscos, cataplanas de peixe, bacalhau e polvo assado companhias perfeitas. Tem um grau de alcoolemia de 13, 5%. Preço: 11, 50 euros.