Publicado originalmente em 1940, a Dom Quixote editado na próxima terça-feira, 19 de julho, o clássico de ciência política de H. G. Wells (1866-1946), “A Nova Ordem Mundial”, livro de referência, que ganha com a Guerra na Ucrânia, uma nova leitura e relança a discussão sobre quais as condições para alcançar a paz, o que cada um de nós pode e deve fazer para que se concretize e o que realmente significa paz no mundo, trazendo à baila várias questões geopolíticas, sociais e humanas.
H. G. Wells escreveu na década de 40 que a liberdade do mundo podia estar em perigo e que os leitores precisavam de estar conscientes destes movimentos históricos. Nessa altura apresentou propostas concretas parra uma nova geopolítica global que inspiraram a criação da ONU e da União Europeia e o livro tornou-se numa cartilha sobre o futuro do mundo. Que podia seguir um caminho pacífico ou ser uma Nova Ordem Mundial como aquela imaginada por Napoleão, Adolf Hitler e tantos outros líderes totalitários. Segundo Wells a liberdade do mundo estaria em perigo e os leitores precisam de estar conscientes destes movimentos históricos.
Herbert George Wells (1866-1946) foi um dos mais famosos e produtivos escritores britânicos, autor de numerosos romances, entre eles os famosos “A Máquina do Tempo” e “O Homem Invisível”, bem como de vários livros de ensaio sobre política, história ou comentário social. A sua obra História do Mundo e a intervenção que fez a favor da paz após a Grande Guerra tornaram-no uma figura de renome mundial.
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