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Tantos livros para ler em novembro!

Está com vontade de ler um bom livro? Sugerimos alguns títulos que valem a pena! Espreite as sugestões!

 

O Médico Médium: Cérebro Saudável – A Cura

A Pergaminho vai publicar a 9 de novembro O Médico Médium: Cérebro Saudável – A Cura, o segundo volume do novo livro de Anthony William, que há mais de 30 anos usa o seu dom mediúnico para ajudar pessoas a identificar e superar diferentes problemas de saúde.

Um «oásis restaurador inclui sugestões para uma vida mais equilibrada e saudável e para um cérebro mais fortalecido. Anthony William apresenta ainda um programa de detox e nutrição, que inclui a «Terapia de Shots para o Cérebro» e «opções expandidas da Desintoxicação de Metais Pesados».

Neste livro, «vai encontrar informações sobre os passos que pode dar para começar a apoiar o seu cérebro imediatamente, bem como revelações sobre que tipo de alimentos o seu cérebro e sistema nervoso realmente precisam para se fortalecerem e prosperarem», explica o autor na introdução.


 

Eu Sou Porque Eles Foram

As feições, as profissões, os talentos, os feitios passam de geração em geração. Os traumas, as dores, os segredos, as exclusões também. Repetimos padrões, por amor e lealdade invisível, muitas vezes, do mesmo modo e nas mesmas datas. E, até serem trazidos à consciência, os mesmos factos repetem -se, uma e outra vez. Não somos assim tão livres como julgamos. Carregamos histórias que não são nossas. E fazemo-lo sempre por lealdade à família, mesmo que inconsciente, e às vezes, a um preço elevado, podendo custar a nossa própria felicidade e bem-estar. Quando nascemos, não somos um livro em branco. Antes de nós, viveram milhares de antepassados, com as suas histórias e vivências, alegrias e dores. Eu sou porque eles foram.

Com uma vasta experiência em terapia transgeracional e psicogenealogia, Sara Larcher explica o impacto que o contexto familiar exerce sobre as pessoas. Explorando a herança que nos é deixada, Eu Sou Porque Eles Foram debruça-se sobre a importância das raízes da família, a alma da família e o impacto que tem nas nossas escolhas de vida. Ao longo do livro, o leitor inicia a sua jornada e é incentivado a conhecer o seu legado ancestral e a sua história, através de exercícios práticos e da criação do seu Livro das Raízes, onde poderá ir escrevendo os seus pensamentos e emoções ao longo do processo.

Com recurso a testemunhos reais, escritos diretamente por quem já iniciou a jornada sistémica, Eu Sou Porque Eles Foram oferece uma introdução à Terapia Transgeracional e à Psicogenealogia, esclarecendo como podemos descobrir as nossas heranças psicológicas – e o que fazer com elas. A 16 de novembro nas livrarias.


 

A Coleção de Arrependimentos de Clover

Clover Brooks torna-se cuidadora de doentes terminais após a morte do seu avô, acompanhando os pacientes nos seus últimos momentos, proporcionando conforto e apoio. O interesse de Clover pela morte teve início na sua infância, quando o seu professor desmaiou e morreu em frente da turma. Assim, desde cedo começou a ver a morte como uma parte natural da vida e como algo em que poderia ajudar as outras pessoas. Mas, com tanta morte à sua volta, esqueceu-se da sua própria vida. No seu apartamento em Nova Iorque, rodeada de livros, existem três cadernos especiais, intitulados: arrependimentos, conselhos e confissões, onde vai registando as últimas palavras dos seus pacientes. Quando é contratada para cuidar de Claudia, a paciente mais desafiante de sempre, o mundo de Clover muda, embarcando numa aventura pelos Estados Unidos.

Um romance de estreia comovente, com um toque filosófico, que vai fazer o leitor querer aproveitar a vida ainda mais intensamente. Em qual dos três cadernos de Clover vai querer escrever as suas últimas palavras?

Com tradução de Raquel Almeida, A Coleção de Arrependimentos de Clover, de Mikki Brammer, está disponível nas livrarias.


 

Lei da Gravidade

O que terão em comum um velho à beira da morte numa cama de hospital, o escritor de um bestseller, um pré-adolescente inquieto e um menino de dois anos com um fascínio por livros? Que destino espera as amigas Maria Ana e Ana Maria – o espelho uma da outra? Conseguirá uma livrar-se do marido agressor, e a outra do sofrimento da perda? E Marinela? E Mariana? E a mãe solteira que existe em todas elas, fruto de um abandono continuado? E o pai, protagonista do descalabro? E o futuro, que teima em ser passado, e o passado, que teima em ser futuro?

O tempo é o grande mistério. É ele que se ri de nós do outro lado do espelho, no reflexo onde procuramos o sentido da existência e que teima em nos devolver a imagem do absurdo. É também ele que perpetua um incessável padrão de violência, que faz com que a mesma história se repita uma e outra vez, lutando contra a esperança do leitor de que o ciclo, por fim, se quebre.

Neste ousado e original romance, Gabriela Ruivo oferece-nos com maestria um universo alternativo onde o tempo se sujeita à lei da gravidade – a força motriz que agrega passado, presente e futuro, e dissolve os contornos da realidade – e convida-nos a explorar outros mundos no interior dos conceitos de espaço e de tempo e, em última análise, da própria Literatura.

 


A Minha Amiga Anne Frank

Passados oitenta anos sobre o Holocausto, chega às livrarias A Minha Amiga Anne Frank de Hannah Pick-Goslar. A obra, editada pela Bertrand Editora, conta-nos a história da amizade de Anne Frank e Hannah Pick-Goslar, que já inspirou um filme da Netflix («A Minha Melhor Amiga Anne Frank»).

Relatado na primeira pessoa por Hannah, com o acompanhamento da jornalista Dina Kraft, este é um testemunho de sobrevivência durante a ascensão do regime nazi e da amizade de duas adolescentes em plena ocupação dos Países Baixos, revelando detalhes sobre a relação muito chegada da autora com a jovem em Amesterdão durante a infância e adolescência até ao abrupto desaparecimento da família Frank. Mais tarde, confirmar-se-iam os piores receios, quando ambas se reencontraram no campo de concentração de Bergen-Belsen, onde Anne viria a ser assassinada. Neste depoimento profundamente tocante, com fotografias das duas jovens e das suas famílias, que eram também próximas, a autora, falecida em 2022, aos 93 anos, mostra toda a sua admiração por Anne Frank. E, ao mesmo tempo, revela alguns detalhes dos últimos dias da adolescente que escreveu, provavelmente, o mais famoso diário da história.

«Fiquei imediatamente deslumbrada com Anne, esta primeira amiga, embora tenha percebido rapidamente que éramos muito diferentes. Eu tinha o hábito de me encolher, de inclinar a cabeça para o lado e de pensar no que queria dizer antes de falar. (…) Anne tinha uma pele cor de azeitona pálida e era cerca de uma cabeça mais baixa do que eu. (…) Mas o seu pequeno tamanho escondia uma grande personalidade. Era excelente a dar ideias para jogos e a liderar outras crianças. Era confiante mesmo com os adultos. Era capaz de perguntar qualquer coisa a um adulto; de facto, parecia estar sempre a fazer perguntas».

A obra está disponível a 9 de novembro.

Céditos da imagem de Hannah Pick-Goslar: Eric Sultan (The Lonka Project).


 

Nunca Jamais



Charlie e Silas estão apaixonados desde os 14 anos, mas há uma manhã em que tudo muda e eles se tornam completos desconhecidos. O primeiro beijo, o momento em que se apaixonaram, a primeira discussão todas as suas memórias desaparecem. Quando se apercebem de que ambos se encontram esta estranha situação, Charlie e Silas decidem trabalhar em conjunto para descobrir o que lhes está a acontecer, dando assim início a uma jornada de autodescoberta e de reflexão sobre si próprios e o seu mundo. Contudo, quanto mais descobrem sobre as pessoas que eram, mais se questionam acerca do que os faz permanecer juntos que seja demasiado tarde? Terá força para interromper o ciclo?

Colleen Hoover foi nomeada uma das pessoas mais influentes da TIME em 2023. A autora mais vendida em Portugal está agora de volta, em coautoria com a autora bestseller #1 do New York Times, Tarryn Fisher, com este arrebatador romance, recheado de mistério e suspense.


Vamos Todos Morrer outra vez



Hugo Van Der Ding reúne neste Vamos Todos Morrer outra vez, cem biografias de rainhas e reis, ladras e ladrões e heroínas e heróis de todos os dias, que já cá não estão, mas que deixaram a sua marca no mundo.

Com o humor que o caracteriza e baseado no programa de rádio com o mesmo nome, Hugo Van Der Ding numa peregrinação enlutada pela história: De Cléopatra a Isabel II.

«Passo a vida a pensar na marca que quero deixar neste mundo, mas o Vamos Todos Morrer tornou essa demanda menos ansiogénica: todos os dias aprendo que, por mais que me esforce, serei apenas recordada pela badalhoca que fui. Pronto.» Ana Markl

«Um gajo que vai ganhar dinheiro com a morte? Uau, que notícia dramática. Informam-se todos os quatro habitantes deste país que ainda não viram, ouviram ou leram o Vamos Todos Morrer, e antes que batam a bota, que vão encontrar aqui uma longa lista de doenças venéreas para pôr à prova. Tudo boas histórias. Afinal, ninguém é melhor que ninguém, e até a morte sabe disso. Graças a Deus.» Tiago Ribeiro

Teia de Cinzas e Ave de Mau Agoiro



Tudo começou com um curso de escrita criativa sobre crime, no qual começou a escrever A princesa de gelo, o primeiro thriller desta coleção. E porquê Fjällbacka? Simples: o professor pediu que se inspirasse num ambiente que conhecesse bem e, por isso, Camilla Läckberg recorreu à sua terra natal e às memórias de infância. Teia de cinzas e Ave de mau agoiro são os volumes 3 e 4 da série Os crimes de Fjällbacka e estão agora disponíveis pela Porto Editora.


No terceiro volume, Teia de cinzas, a tranquilidade da pequena vila costeira é perturbada por uma descoberta aterradora, o cadáver de uma menina de 7 anos encontrado no mar em circunstâncias suspeitas. Patrik Hedström é o responsável por resolver este crime, enquanto em casa, ele e Erica se preparam para a parentalidade.

Em Ave de mau agoiro, a gravação de um reality show capta as atenções dos habitantes de Fjällbacka e um assassino em série esconde-se à vista de todos. Quando um dos participantes do programa é encontrado morto, a equipa de Patrik é obrigada a dividir-se e ele terá de redobrar esforços, enquanto ultima os preparativos para o casamento com Erica.

Ao combinar o horror do crime com momentos do quotidiano, imprimindo às suas personagens uma grande componente psicológica, Camilla Läckberg torna os seus livros tão inquietantes quanto estranhamente familiares.


Odeio Pessoas



Com humor, Guilherme Duarte escreve sobre figuras às quais é incapaz de achar graça. Contém 99 textos repletos de escárnio, sarcasmo e alguma linguagem vernacular sobre pessoas que o autor odeia. Não são pessoas concretas, mas sim estereótipos com que todos se cruzam regularmente.

Desde pessoas que não gostam de cães às que cortam as unhas em público, passando por pessoas que usam a palavra top ou que gostam de sushi, o ódio de Guilherme Duarte é distribuído por diferentes personagens, com o objetivo de que o leitor tanto se ria dos outros como de si mesmo. O livro inclui um odiómetro, uma ferramenta que vai permitir a cada um descobrir que tipo de odiador é. E para quem tem o hábito de partilhar com os outros tudo o que gosta, e também o que odeia, cada texto inclui um QR-Code associado, em que os leitores encontram uma imagem que lhes permitirá espalhar os seus sentimentos.


Os Rostos Que Tenho



A 17 de dezembro de 2022, num hospital de Lisboa, Nélida Piñon despedia-se do mundo. O mesmo que a havia recebido de braços abertos, tal era, entre muitas outras virtudes que a notabilizariam, a sua imensa e extraordinária capacidade de «juntar adversários, promover amigos e não amigos, lutar pelo entendimento e difundir, através dos livros e seus autores, uma lição de convivialidade rara», como escreve Lídia Jorge no prefácio deste último e comovente livro da autora.

Numa sublime «linguagem afetiva, por vezes messiânica e litúrgica», a «brasileira e ser melancólico» que buscava «a grandeza em uma formiga», como se referia a si mesma, primeira mulher a presidir à Academia Brasileira de Letras, professora catedrática e talentosa e premiadíssima escritora, revela-nos, em Os Rostos Que Tenho, «um testemunho vital», belo e notável, que reúne cento e quarenta e sete «crónicas de pensamento», abordando temas tão amplos como a eternidade, a rebeldia do coração humano ou o ato «inquietante» da criação.


O Memorial dos Livros Naufragados




Umberto Eco, Jorge Luis Borges, Isidoro de Sevilha, Francis Bacon, homens da literatura que sonharam, leram, escreveram e colecionaram obras inigualáveis. E, agora, junta-se a esta lista um nome improvável, que viajou obsessivamente por toda a Europa em nome desta paixão. Em O Memorial dos Livros Naufragados, Edward Wilson-Lee revela a história de Hernando Colón, filho ilegítimo de Cristóvão Colombo cuja grande aventura foi criar a maior biblioteca do mundo.

Em pleno século XVI, e depois da morte do seu pai, Hernando Colón decidiu continuar – e superar – a campanha do pai para explorar as fronteiras do mundo conhecido, construindo uma biblioteca que recolheria tudo o que fora impresso até então: uma vasta exploração organizada por resumos e catálogos, o primeiro motor de busca para a diversidade explosiva de matéria escrita à medida que a imprensa proliferava por toda a Europa.

Hernando acumulou inquieta e obsessivamente a sua coleção, assumindo que uma biblioteca de conhecimento universal deve incluir «todos os livros, em todas as línguas e sobre todos os assuntos». A perda de parte da sua coleção num desastre marítimo, em 1522, desencadeou a luta final para completar este projeto sublime, uma corrida contra o tempo para realizar uma visão da perfeição quase impossível.

O relato de Edward Wilson-Lee sobre a vida de Hernando é um testemunho da bela loucura dos amantes de livros, um mergulho na revolução da informação da Europa do século XVI, e um reflexo da paixão e das intrigas que estão por trás das nossas próprias tentativas de trazer ordem ao mundo de hoje.

Considerado o Melhor Livro do Ano pelo Financial Times, New Statesman, History Today e The Spectator, esta obra foi também distinguida com o Prémio Pen Hessell-Tiltman.



A Colher de Ouro



Sabotagem. Suspense. Assassinato. E comida deliciosa. Está na mesa A Colher de Ouro, o primeiro romance de Jessa Maxwell, um dos melhores livros do mês em março deste ano na Amazon e escolha de Best Mystery, Thriller & Suspense.

Começamos por conhecer os seis concorrentes do programa de grande sucesso Bake Week, o programa de culinária que tem vindo a conquistar os telespectadores há uma década. Ao chegarem a Grafton Manor, local de filmagens e casa da célebre apresentadora Betsy Martin, os concorrentes estão muito entusiasmados por poder mostrar os seus dotes culinários e levar para casa o título de Melhor Pasteleiro Amador da América e o desejado troféu: a Colher de Ouro.

Contudo, assim que a competição começa, começam também a acontecer coisas estranhas. Nada de muito grave, num primeiro momento… até que um corpo é encontrado na mansão. Enquanto isso, há uma tempestade que se aproxima. Através das perspetivas dos vários concorrentes, cada qual com os seus capítulos no romance, o leitor conhecerá intimamente cada um deles. Depois, basta seguir os passos da receita, pista a pista, até ao fundo dos segredos e mentiras que todos parecem guardar.

Com muito suspense, mas sem deixar de ser reconfortante, quem melhor descreve A Colher de Ouro, cuja adaptação televisiva está já em curso, é mesmo o Washington Post: «Um mistério deliciosamente divertido.»



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