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O que pode comer nestes restaurantes!

Comida do Líbano com um toque ocidental, beber cerveja artesanal acompanhada por tentúgal de alheira, salada de batata ou uma francesinha; e pratos feitos com os ingredientes sazonais, pão e pizzas artesanais são algumas das iguarias com que se pode deliciar nos restaurantes que lhe sugerimos.


 

Taza: Gastronomia libanesa



No Taza, os sabores levam-nos por uma viagem que atravessa fronteiras, pelos meandros

do Oriente e no Ocidente, onde a gastronomia libanesa, mais especificamente a capital

Beirute, é a protagonista deste espaço, localizado no Cais do Sodré.



Anthony Abi Haidar afinou as receitas, deu voz e mãos ao restaurante, e é ele que está por trás do balcão a trazer os sabores do médio oriente às mesas e esplanada do Taza. Estudou na Le Cordon Bleu, em Paris, trabalhou no Líbano em restaurantes fine dining, e há seis meses decidiu mudar de continente e começar o seu próprio projeto em Portugal. Ao lado de Aziz Maakaroun, seu primo, e de Joelle Kiami, abriram as portas do Taza para provar que é possível lançar um menu libanês, com um toque ocidental, onde não faltam ingredientes cuidadosamente escolhidos, frescos, e que provocam o paladar.

“Sabemos que Portugal tem muitos sabores mediterrâneos, como os seus queijos, por exemplo, que também utilizamos na nossa carta. A par disso, adoro o tempo, a cultura e a pessoas, daí ter decidido abrir este negócio aqui”, refere Anthony.


Este projeto familiar destaca-se por um produto específico, envolto em sabor: o pão Kaaké, feito todos os dias no próprio restaurante. “Taza significa ‘fresco’ em árabe’. O pão Kaaké é um pão do Médio Oriente coberto com sementes de sésamo e farelo de trigo, infundido com uma especiaria feita de sementes de cereja que lhe confere um aroma amargo de baunilha.

Recheamo-lo todos os dias com ingredientes mediterrâneos e depois tostamo-lo”, explica o

chef.

O Kaaké é uma mistura entre o pão pita e um bagel, feito no forno, estaladiço, e é o ex-libris

da carta de Taza. As sanduíches, o produto principal do Taza, são, claro, feitas com este

pão artesanal e juntam ingredientes orientais e ocidentais, num verdadeiro mix de culturas e

paladares. Tanto encontramos a Classic Mista, com queijo português, presunto e oregãos,

como a Famous Halloumi, com pistachio, arugula, gomos de laranja e queijo Halloumi, ou

ainda a opção vegan a Thyme to Go, com vegetais frescos.

Ainda pela carta, encontramos três dips, como o Creamy Hummus, o Signature Labneh e o

Lebanese Labneh, as Saladas Taza Fattoush ou Middle East Caesar e sobremesas

como Choco Halva e Kunafa.

“Toda a nossa comida é caseira, natural, livre de óleo de girassol e nada é frito”, menciona o chef. Também a escolha das bebidas é cuidadosa, e, por isso, encontramos marcas como a Why Not Soda, Fritz-Kola, Kombuchas e vinhos naturais.


Encontramos opções vegetarianas, veganas, mas também opções de carne, como o frango, e saladas para quem procura uma solução mais saudável. Uma coisa é certa: o menu foipensado para vestir todos os gostos e tipos de alimentação.

“Tentamos comprar tudo localmente, sempre que possível. Compramos as nossas frutas e

vegetais no Mercado da Ribeira e tentamos sempre apoiar a comunidade. Importamos,

depois, ingredientes do Médio Oriente que, claro, são mais complicados de comprar em

Portugal”, acrescenta.


O espaço, pensado por Joelle Kiami, é minimalista com decoração neutra, e recebe 12 pessoas no interior e 13 na esplanada – neste momento a ser construída para ficar durante o inverno.

Morada:

Rua Moeda 2A, Lisbon, Portugal 1200-109

Horário: Todos os dias. 12h - 16h | 18h - 23h

Contacto: 924 359 763

Instagram: @taza_pt


 

Cervelogia: Para os amantes de cerveja artesanal



Cervelogia é a nova cervejaria típica com sotaque nortenho a instalar-se na entrada da cidade de Braga. Integrado no piso térreo do mais recente hotel da região com marca Holiday Inn, o projeto surge com a motivação de apresentar um serviço diferenciado das habituais casas de cerveja, adaptando-se a todos os gostos e momentos – seja para um almoço de trabalho ou uma refeição entre amigos e família.

 

O foco na cerveja é transversal a toda a experiência, a começar pela coleção de 7 de referências de cervejas artesanais de origem portuguesa e internacionais, prontas para serem servidas em garrafa: Bavaria, Erdinger, Letra, Paulaner, Japanese Rice Lager, Munich Dunkel e Nortada. Já na cerveja à pressão, a exclusividade é atribuída à Super Bock. 

 

Além da paixão pela bebida, é pela qualidade da carta que o Cervelogia se faz valer para conquistar quem procura aprofundar o roteiro da cultura cervejeira de Braga. É diretamente da cozinha aberta do restaurante, conduzida pelo Chefe Pedro Canha, que saem sabores familiares, alguns deles com a cerveja a ocupar o lugar de ingrediente secreto até no momento de preparação.


Saltam à vista sugestões como Tentúgal de alheira, que é servido com puré de maçã assada e uma redução de Vinho do Porto e cerveja preta (10€), Schnitzel, um dos pratos mais conhecidos da cozinha austríaca, acompanhado com salada de batata alemã (14€) e Ribs de entrecosto com molho de barbecue e yakiniku, método de churrasco japonês (17€). A assinatura Cervelogia está também presente nos clássicos que acompanham uma boa cerveja como a Francesinha (12€), o Bife (18€) e o Bacalhau (18€). Nas sobremesas, o Abade de Priscos é servido com uma redução de Vinho do Porto e flor de sal (9€), seguindo a receita de família do Chefe.



Atrair a comunidade local através do gosto partilhado pela cerveja é a missão do Chefe Pedro Canha que explica: “Queremos que o culto à cerveja seja o nosso verdadeiro cartão de visita, mostrando as suas diferentes facetas e capacidade de harmonização com diferentes sabores. A própria cidade de Braga tem uma cultura em torno da cerveja artesanal com enorme potencial e que queremos aproveitar para a dinamização de eventos e iniciativas que impacte não apenas a comunidade local, mas também visitantes de outras cidades”.

 

Localizado na Rua do Complexo Desportivo, nº 93, Braga, e com fácil de acesso a estacionamento gratuito, o Cervelogia está de portas abertas de segunda a domingo para os serviços de almoço (12h00 – 17h00) e jantar (17h00 – 19h00). Recomenda-se reserva através do contacto 253 979 201.


 

 

Carolino: pratos feitos com os ingredientes sazonais, pão e pizzas artesanais



Este espaço tem como ponto de partida os ingredientes sazonais combinados com o melhor que a área de Coimbra tem para oferecer. Do baixo Mondego, vêm o arroz que dá nome à casa. A carne vem do pasto das zonas ribeirinhas. O peixe (do dia) vem do mar e do rio. 


Com Vitor Pereira na cozinha e Bruno Paiva na execução do pão e pizzas artesanais e de fermentação lenta e natural, o restaurante Carolino apresenta uma ementa com ingredientes sazonais e uma carta adaptada a cada estação. 

“Foi um encontro feliz.” - é a conclusão que os dois chefs chegam sobre o porquê de terem começado a trabalhar juntos. A ideia de terem uma casa de pasto moderno, já lhes corria na cabeça. “Uma espaço nosso com uma identidade própria que ligasse a gastronomia ao serviço”



Entrar no Carolino pretende ser como um regresso ao passado. O balcão é corrido e serve a quem quiser assistir a jogos de futebol enquanto come umas amêijoas à bulhão pato (19.50€) ou uns bolinhos de bacalhau (3.5€) e bebe a sua cerveja de final de dia. 

Na decoração, encontram-se algumas marcas de uma certa portugalidade que os chefs não têm medo de assumir. Há espaço ainda para homenagear as ceifeiras no cultivo de arroz no Mondego (e as tricanas de Coimbra - mulheres que carregavam sempre um cântaro de barro quando iam ao Mondego buscar água).  

A música foi escolhida directamente da playlist da adolescência dos chefs, onde não faltam êxitos dos anos 80/90 dos mais conhecidos artistas nacionais. 


Ao balcão, os clientes podem pedir pizzas Sourdough (as mais pedidas até agora são: Peperonni, Marinara, Braseola e a de Fiambre Italiano e cogumelos frescos) acompanhadas de cerveja.  

Na sala principal, a aposta são refeições com pratos de outro género que podem começar com um Carpaccio de rubia galega maturada e pickle de cebola roxa (16€). Seguem-se o Carolino caldoso de peixe e marisco (55€) ou qualquer uma das carnes maturadas, de animais de alimentados em pasto livre (68€-75€). Nas ofertas doceiras, no restaurante de Vitor e Bruno serve-se Leite Creme da mãe do chef (4.5€) e o Arroz Doce da Dona Laura (4.5€).

A carta de vinhos é composta maioritariamente por vinhos Portugueses, mas também dispõe de vinhos internacionais e de pouca intervenção, que têm provas dadas no acompanhamento a toda a refeição. 


O restaurante Carolino (Rua da Figueira da Foz 166 Coimbra, tel. 239092846) abre de terça a sábado das 12h00 às 14h30 e das 19h00 às 22h30.


 

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